terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Os mais, mais

Antes de fazer um post sobre os fornecedores do casório (post este que me dará um certo trabalho e eu estou com preguiça de fazer no momento), gostaria de compartilhar os momentos 'mais, mais' do meu grande dia. Prometo preservar identidades a fim de não constranger nenhum convidado meu.hahaha.

O ponto alto da festa foi... o número de convidados!
Planejamos uma festa para 160 pessoas e tiveram mais ou menos 163 presentes. Casamentos mais intimistas, com um número menor de convidados é algo que uma noiva deve considerar. Eu queria que a festa tivesse um astral bom e que não fosse encarada como um rega-bofe (o que fatalmente acontece quando convidam-se 75540 pessoas. Nem todo mundo é amigo intimo e morre de amor pelos noivos). No meu caso, convidamos só pessoas muuuito importantes para nós. O resultado foi uma festa em que todos curtiram de modo saudável, confraternizaram conosco e emanaram só energias positivas. Pra mim, fez a diferença no astral do casamento. Não foi encarado por ninguém como uma simples festa.

O momento tosco da festa foi... a noiva jogando o buquê.
Acontece assim: aí a noiva acha que drink de vodka e abacaxi é água e resolve bebericar seus 'bons drink' a festa toda à la Luisa Marilac. Aí, quase no fim da festa, a noiva é chamada para jogar o buquê. Como a noiva tem muitas amigas encalhadas solteiras, estas resolvem ficar atrás da noiva tal qual gladiadoras, prontas para a batalha de suas vidas (tanto é que um dos assistentes da Lara brincou no microfone solicitando que as amigas guardassem as facas e objetos cortantes e parassem de se empurrar. TenÇo). Como a noiva não estava em seu perfeito estado ficou receosa de ser atropelada por aquela manada de mulheres sedentas pelo buquê e cair estatelada no chão feito uma pudim-de-cachaça. Em um pensamento que me exigiu uma grande presença de espírito naquele momento, resolvi jogar o buquê o mais longe que meu braço permitisse, assim daria tempo de correr e não ser engolida pela multidão. E assim o fiz. Joguei o buquê... na porta do banheiro masculino, quase no final do salão de festa. Que bacana.
Às amigas que reclamaram do meu momento lançadora de peso das olímpiadas de Londres, eu sorri e disse: "pega o arranjo da mesa que vale porque tá abençoado também". Resolvido.

O prêmio Luisa Marilac (tomando meus bons drink) da festa vai para... para uma das madrinhas.
A fim de evitar processos, preservarei a identidade da dita-cuja. Só digo que ao tirar seu vestido, já no aconchego do seu lar, a madrinha em questão descobriu dentro do seu sutiã um comprimido de paracetamol. Se isso é estar na pior, pohãaannnn....

O prêmio 'Segurei no carão' da festa vai para.... os noivos.
Momentos antes de entrar no salão, já como casados, resolvemos ensaiar a dança dos noivos para não fazer feio. Aí o noivo olha para minha cara com ar de desespero e me informa: "meu Deeeus, esqueci os passos todos". Primeiro, eu o comi no esporro, mas como o bichinho tava nervoso, contei até 10 e disse: "não se preocupa. A gente segura no carão". E assim foi. Ao final da dança, palmas de admiração diante da mais bela dança feita por noivos na ocasião de seu enlace.hahahaha. Para quem perguntava, eu respondia que pra fazer aquela dança foram necessários ensaios e mais ensaios, que envolveram suor, sangue e lágrimas. Mal sabem os convidados que o que eu fiz foi rodopiar e sorrir a música toda.hahahaha.

O prêmio 'tô na pista pra negócio' vai para... uma convidada.
Novamente, devo preservar a identidade da convidada em questão. O fato é o seguinte: minhas plaquinhas de photobooth fizeram sucesso. O povo adorou e tirou várias fotos com os adereços e balões de fala (invistam nisso que vale a pena!). Minha mãe dançando lépida e fagueira na pista, pegou uma das plaquinhas, que dizia 'Beijo, me liga' e foi tirar fotos num sinal de descontração. Qual não foi sua surpresa quando num momento de 157 (assalto à mão armada) uma das convidadas roubou sua plaquinha com o seguinte argumento: "tô viúva e precisada. Me deixa ficar com essa plaquinha". Corre à boca pequena, que tal convidada ficou com o buquê também. Chupem esta manga.

O momento 'a amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir' foi... o discurso da BFF.
Sei que o discurso foi belíssimo e me culpo por não lembrar das minúcias que a BFF falou, dado o meu nível etílico. Mas sei que dançar ao som de 'a amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir' foi muito legal. Libertador. Sim, esse foi um momento-pagode do casamento. E eu gosto dessa música. Desculpa, sociedade. Falhei nos meus gostos musicais.

O momento 'e o vento levou' foi... o ataque à mesa de docinhos.
Foram 160 convidados e 1.600 docinhos/chocolates. Não sobrou uma unidade para contar história. Em parte pela gostosura dos doces (parabéns aos meus fornecedores! não teve um que não elogiou!!) e em parte por culpa da noiva que persuadiu seus convidados a furtarem na mão grande os docinhos da mesa. Se tá lá é pra comer, correto? já tirou foto e gravou para a posteridade? então, bora comer meu povo. Esse foi o meu pensamento.hahahaha


Em breve, post (mais ou menos) sério sobre os fornecedores. Não perDam.

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