terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Um dia quente

Não, queridas leitoras do blog, eu não estou fazendo um post sobre o chá de lingerie ou a noite de núpcias. Antes o 'quente' fosse um sinônimo para sensual... quero nesse post compartilhar minha experiência no Saara, no centro do Rio de Janeiro, num dia típico de calor carioca: ou seja, temperatura beirando os 75º e sensação térmica de 'labaredas-de-fogo-tocando-seu-corpo-nu'.


Quando eu digo que tenho as melhores madrinhas do mundo inteirinho é porque é a pura verdade! Juro que ao acordar no sabadão e colocar minha bela face para fora do quarto geladinho de ar condicionado, pensei que nem ferrando eu sairia naquele sol. Liguei para a madrinha Tatá, que ficou de me acompanhar nesse programa de índio, com a voz mais desanimada que eu poderia fazer a fim de dissuadi-la a ir neste passeio ("vou falar para a gente ir outro dia", fiquei maquinando cá com meus botões). Mas minha surpresa foi grande quando ela insistiu para que fossemos no sábado mesmo: "com a proximidade do natal vai ficar pior. Vamos logo!". Eu, que sou a noiva e principal interessada, tava quase desistindo e a madrinha me dando força. Emocionei.

Pois bem, munidas de gatorades e águas, lá fomos nós enfrentar um Saara superlotado. Sério: todo mundo teve a mesma idéia que a gente. Que lugar cheiooo! E eu juro que não compreendo o que ele tem de especial para atrair tanta gente. Eu, que nunca tinha ido, só adentrei aquelas ruas por causa do casamento. Já bati minha cota vitalícia de Saara. =P

Comprei leques, chuvas de prata, as gravatas dos padrinhos e otras cositas más. Sobre o leque, uma observação: que dificuldade foi encontrar um leque comum, de madeirinha, bem clean. Em 99% das lojas, encontrei leques coloridos, com bordados purpurinados ou até mesmo leques de penachos. Fiquei pensativa: será que eles já estão focados no carnaval? porque não há outra explicação para alguém comprar um leque todo trabalhado em penas. E outra coisa: tenho para mim que leque de penacho vem com tudo neste verão. 4 em cada 5 lojas de apetrechos tinha esse acessório. Tô quase comprando um também para não ficar excluída da moda.

Enfim, depois de muito pesquisar achei o leque do jeitinho que eu queria: um leque normal, sem cores mil. #todascomemora. A querida madrinha Tatá ficou apavorada com o valor gasto em leques (eu comprei 100 unidades). Ela disse que vai passar o casamento fiscalizando e quem ousar se desfazer do leque vai tomar um esporro, afinal além de ter sido um custo para achar, foi um custo maior ainda para pagar.

Um agradecimento especial ao moço chinês, dono da loja que comprei os leques, que foi suuuuper fofucho! quando descobriu que eu iria casar, me deu um presente da loja: um casal de velhinhos com cabelinho beem branco. Ele disse que lá na China há uma tradição para desejar boa sorte aos noivos e um casamento duradouro que consiste em dar de presente um casal de velhinhos, para que os recém-casados permaneçam juntos até ficarem com cabelo branco (era mais ou menos isso, o calor impediu que meu cérebro captasse tudo.rs). Ele ainda recitou o ditado em chinês, que se referia a esta tradição, e explicou tudo com um sotaque super gracinha. Quase chorei. ♥

E um agradecimento mais que especialíssimo à madrinha Tatá-Avatar que me acompanhou neste programa de índio como se estivesse passeando num shopping center (sem pressa de nada). Ela que é morena tal qual o Gasparzinho fastasminha camarada, terminou o dia com uma marquinha de blusa e short que ficou super sécsy. Mais uma ida dessa ao Saara e ela fica com a cor de jambo. Pode me agradecer por contribuir com seu bronzeado garota-carioca-marrom-bombom. Eu sou mesmo uma pessoa de muito bom coração. hahaha

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